sexta-feira, novembro 04, 2011

Valquíria


Toco-lhe entre concreta e fugidia, não correndo o risco de ver me presa, escapo ao tato, o espinho da rosa fere, assim como minhas palavras, não queira beijar-me, morrerás sedento, e eu a correr mundo, alada como uma Valquíria, escolhendo os eleitos. Crês em vida eterna, então não venhas a mim.


4 comentários:

Helcio Maia disse...

Mas ele terá que esperar tanto assim?
Além do mais, terá de arranjar asas, para poder encontrá-la. Morrendo de sede(s) e perambulando pelos quatro cantos do mundo, em busca da fugitiva, investida de poderes maiores que os do TRE, já que escolhe eleitos.
p.s.: quando vi o anúncio da postagem no painel, por um segundo, pensei que fosse uma criação conjunta com o blog "A céu aberto"...rsrs
Linda sexta, com uma cesta de sorrisos para você, moça!!

Patrícia Gonçalves disse...

Rsrsrsrs, adorei! bjs

Bípede Falante disse...

A finitude da gente acaba com qualquer coisa mesmo! :)
beijosss

Patrícia Gonçalves disse...

Bípede, o que acaba não é a finitude, é o nosso conceito de eterno.

beijos linda