sexta-feira, abril 08, 2016

Tempos de recomeço


Há momentos que talvez você se sinta perdido, se questione dos caminhos que se abrem à frente. Se sente fragilizado e só, e bate uma saudade de outros tempos, pessoas, sorrisos. A alma dói, o corpo dói e o único desejo talvez seja fugir pra não sentir mais dor. No silêncio, um sentimento de querer colo, conforto e alguém dizer que tudo vai ficar bem.

Eu te digo, tudo vai ficar bem!

Talvez, o mais difícil para todos nós não seja a eternidade do tempo presente cuja dor parece ser infinita, mas sim nossa incapacidade de se desapegar dessa dor.

Temos apego as nossas dores, travamos um relacionamento afetuoso com elas, muitas vezes ocupam espaços de amores de outrora, entes queridos que se foram, servem de combustível para lutarmos, irmos adiante, nos protegem de mais dor e muitas vezes se transformam em muletas. Acabam por se tornar verdadeiras entidades, corpos energéticos que nos acompanham. Assim, é confortável carregar essas dores, sabemos como são, nos são íntimas, caras, por isso é tão difícil dizer adeus, tão difícil o desapego.

Quando entender qual o papel da sua dor em sua vida, estará pronto para deixá-la ir. Não tenha medo, agradeça todo aprendizado advindo dessa dor. Agradeça!

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