domingo, maio 29, 2011

o prazer cálido das manhãs inexistentes*


a maciez da noite cai translúcida
tímida ante seu olhar tremulo de moca jovem
a alma voa livre para encontrar o amor perdido na madrugada dos tempos
seu toque suave insiste na lágrima que molha caminhos


dedos ao acaso revelam um amor doído
orgasmo de um desejo incerto


seu olhar jamais volveu ao meu, e no entanto, ainda te busco nos
amanhãs que nunca chegam.


* p. s - esse poema está la no blog do amigo Tuca Zamagana, desinformação seletiva,  faz parte de um presente coletivo para a linda Raíssa. Mais uma vez, parabéns Raíssa!

8 comentários:

carmen silvia presotto disse...

Linda homenagem e parabéns a ti pelo poema Patrícia.

Uma ótima semana.

Carmen.

Michele Pupo disse...

Que bela homenagem, Patrícia!
Senti sua falta por aqui, ficou vários dias sem "aparecer".

Uma boa semana!
Bjs

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga

Que versos lindos.
Nos lembram
os olhares
que há muito
esperamos,
e que nunca
chegam
para inundar
de sentidos
nossas vidas.


Que as estrelas
sempre brilhem em teu olhar.

Moisés de Carvalho disse...

Bonito, Querida Patricia !

Seus poemas me encantam .

um beijo !

2edoissao5 disse...

não é a toa que sempre se rima amor e dor!

Bípede Falante disse...

Intenso e feminimo. Muito bonito. Beijo :)

Alicia disse...

e porque não chegam, não desisto.

VELOSO disse...

Tudo de bom em tudo e sempre!