domingo, maio 22, 2011

Despedida

Obscura em mim sua alma sem detalhes
silenciando lamúrias sutis de um entardecer opaco

feito de espelho e quimeras de um desejo antigo
com brisas de folhas azuis a agitar a janela
mosaico de pedras e seixos esquecidos
gravetos mortos e tortos
saídos, de um simples
era uma vez...


10 comentários:

Helcio Maia disse...

Era uma vez...um sonho que adormeceu e, esquecido de ser sonho, acordou assustado e nada entendeu do que viu à sua frente.

Quintal de Om disse...

Des. pe. ço. - . me.

em pedaços
dessas partes que ardem ferida
que lacram os lábios na vidas
nas idas
partidas que partem
por entre os dedos do tempo.
Meu carinho
Samara Bassi

Valeria Soares disse...

Pra que mundo nos levará este "Era uma vez..."


Muito bom!

carmen silvia presotto disse...

Era uma vez um tempo partido, de garvetos escondidos fez-se o gogo, deu-se o adeus.

Um beijo Patrícia, boa semana.

Carmen.

Jullio Machado disse...

"Era uma vez, um pedacinho no meio do nada"...

Patrícia Gonçalves disse...

Helcio, esses sonhos são problemáticos, kafka que o diga!

Patrícia Gonçalves disse...

Sam, querida, lindos versos. bjs

Patrícia Gonçalves disse...

Valeria, eu espero que para um que "e viveram felizes para sempre"

bjs

Patrícia Gonçalves disse...

Carmem, acho que nesses momentos de frio, os gravetos servem para fazer uma boa fogueira!

bjs

Patrícia Gonçalves disse...

Julio, gosto do sabor de chocolate.

bjs