folhas caem de mim na neve fina que cobre a calçada
saltos ecoam no frio, além de um silêncio imanente que brota das coisas
alguns corvos alheios brincam em uma estátua complacente
raios de um sol tímido tentam cobrir arbustos nus
a fumaça dança preguiçosamente persistindo aquecer coração e mente
da chávena sobe e leva o olhar que foge e alcança milhas
[observa o rio que corre, o rio]
ausente do frio, mergulha nas águas profundas
águas tranqüilas que transbordam indecisões do momento
folhas, frios, dúvidas, tatuados em uma manhã cinzentap.s - A música é casada com o texto, é fundamental ouvi-la.
8 comentários:
Que voz, Pat!!!!
Lindo!!!!!!!!!!!!
Vou pesquisar....
amei!!!!
Beijo
afonso Rocha!
Continuação de ótima Páscoa...
Não resisti...
vou colocar na página do meu face...este link e teu blogue, Pat!
Ô Pat (Tanta saudade menina),
essa música, casada com esse texto, faz a gente dizer o que?
- NADA -
Nem precisa, muitas vezes nem precisa.
Um beijo menina do BEM!
Que seus dias sejam lindos, lindos, lindos!
Musicais, também, os olhos dela. Vivaz, sapeca, canta como se brincasse de amarelinha, com naturalidade.
E o rio corre...enquanto isso ocorre, eu rio...
Abraço em sol maior!
Para falar bem a verdade, eu ando cansada, cansadíssima, dessa vida com tanta estação. O que vale são as folhas e as palavras que vem vem vem e vão vão vão a algum lugar perto do nosso coração.
beijos
Fundamental demais, minha querida!!!
O silêncio é poderoso e pode soprar aos nossos ouvidos, verdades e caminhos surpreendentes.
Meu carinho, Patricia.
Samara Bassi
...não, não é não
e esse o grande
barato da poesia:
ter vida própria
e se dar ao luxo
de não se benficiar
da música pra fazer
o que tem que fazer
e fazer
e fez...
bj
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