Somos Humanos,
demasiadamente humanos,
entre a linha tênue do ser e não ser,
habitam as feras, as bestas,
na porta fechada da noite de cada um,
os desumanos atos desnudam sentimentos,
cortam a carne e deixam exposta a ferida,
corro a frente do espelho e avalio,
olhos, cabelos, boca,
tudo em seu lugar,
a metaformose mulher besta não ocorreu,
enfim, continuo humana,
demasiadamente humana,
e, totalmente desumana, em meus atos de desafeto.
Um comentário:
A humanidade está, até, nos atos desafetuosos. A humanidade está na desumanidade, que a nega e a acolhe, pois o sagrado, o mais que humano, o sacramentalmente profano escolhe o amor, como linguagem e ato de fé.
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