As palavras não acompanham os discursos,
fogem apavoradas rejeitando definições,
O discurso tão pouco, segue os atos,
Ou, talvez, os atos abandonaram o discurso ao longo da via.
Andam a esmo, sem bussola ou mesmo um GPS.
Discurso sem palavras.
Atos ausentes de discursos.
Atos, palavras, discursos.
Atos, discursos, palavras.
Discursos, atos, palavras.
Discursos, palavras, atos.
Equação que não se fecha.
Meus discursos são vazios de palavras,
palavras vazias de atos
que seguem por vias distintas.
Por que não dizer trilhas?
Precisa-se de domadores.
Domadores de palavras.
Palavras que obedeçam discursos,
e referenciam-se em atos.
Pede-se o uso da não violência.
Palavras são frágeis e sensíveis,
e apavoradas podem se perder.
Pede-se também rastreador de atos,
que saiba seguir trilhas passadas, presentes e quiçá até futuro,
Que saiba interpretar pegadas e rastros,
Deixados na poeira do acaso.
Para finalizar, uma boa costureira,
dessas bem prendadas,
que é para fazer um bonito patchwork.
Que seja atenta aos detalhes,
que tenha harmonia e equilíbrio na composição,
Tenho certeza, que com linha e agulha,
minhas palavras presas ficariam ao discurso,
e, este, circunscrito,
na mandala de meus atos.
2 comentários:
Amiga linda! Tá lindo o seu blog!!! Amei!!! Vou copiar todos os poemas...rs
Bjsssss
Vá, copie todos, são seus!!! Faça bom uso!!! (rsrsrs)
bjs
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