A palavra não dita sustenta o afago
de uma manhã escrita em silêncios
Verto um olhar complacente sobre dores alheias
Verto um olhar complacente sobre dores alheias
que se tornam eco de minhas lembranças
A linha tênue do meu sentir delimita o espaço
A linha tênue do meu sentir delimita o espaço
sagrado das sombras que caem sobre as tardes de ti
Reverencio distante o despertar do dia
Reverencio distante o despertar do dia
trazendo a luz que aquece em mim
Matizes outonais, notas musicais
e, uma felicidade, recém descoberta
com sabor de vida.
Um comentário:
"A palavra não dita sustenta o afago"
parece que você começou o poema pelo fim...
interessante, parabéns.
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