sábado, novembro 05, 2011


entre a flor e a calçada, uma nudez pálida 
de pedra lavada em gotas de chuva
revela segredos sutis da madrugada

11 comentários:

Paulo Francisco disse...

E a madrugada mostra de maneira nua e crua a nudez da lua.
Adorei.
Um beijo grande

Wilson Torres Nanini disse...

adoro essa sutileza.

poemas assim são poesia em estado líquido.

um amanhecimento desvelador.

Muito bom!!

Helcio Maia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jullio Machado disse...

A flor, entre a calçada, por acaso, é a maria-sem vergonha?
Ela, definitivamente, dá em todo lugar.
Abraços!

Patrícia Gonçalves disse...

Paulo, talvez seja esse o segredo sutil da madrugada...

bjs

Patrícia Gonçalves disse...

Wilson, que bom que gostou, foi você quem me inspirou com seu poema de algodão doce.

bjs

Patrícia Gonçalves disse...

Ah, moço, você sempre tão galanteador!!! Quem me dera ter sorrisos assim...


beijo grande

Patrícia Gonçalves disse...

Júlio, sabe que nunca gostei desse nome pra essa flor, prefiro "beijo", beijos que nascem nos locais mais inóspitos, rsrsrs


bjs

guru martins disse...

...simplesmente
bonito!!!...

bj

Andrea de Godoy Neto disse...

a madrugada sutilmente revelada num poema tão lindo...

adorei, Patrícia!

ornado de simplicidade e beleza pura
beijos!

Anônimo disse...

A madrugada, quase sempre, reserva bons momentos. Há também sustos. Mas se existe flor, nudez e gotas de chuva, os segredos ganham brilho. J.H.