Não entendo a morte, desculpem-me todos. A morte é para nos mostrar a finitude da vida? Aprender a dar valor às pessoas? Resolver o problema de densidade humana?
Morreu Marcio, morreu Salomão e o menino azul, e eu..., que morro um pouco, a cada morte que se abate sobre mim.
8 comentários:
Quem morreu, Pat?
o mundo Adriana....
Amiga, o mundo vive! Ela não morre jamais. Lembre-se de que tudo é uma questão do ângulo de ver. Viva com o mundo, em seus mais variados movimentos. Somos parte dele e estamos (e estaremos) vivas. Isso é bom demais!
Linda, sei que estamos vivas, mas nem por isso deixo de morrer um pouco a cada morte. Chorei horrores enquanto postava. Um dia, eu prometo, quando estiver evoluída, crescida, madura, não irei chorar mais pela morte de ninguém. Irei compreender que é só uma passagem e que em breve nos reencontraremos do outro lado, mas enquanto isso, a morte me comove muito...
Morremos, sim, a cada morte. Somos assassinados, diversas vezes, como disse Quintana.
Mas nascemos a cada manhã, ressuscitamos, a partir de um sorriso sincero, um abraço longo e sentido, o cheiro de terra molhada, a lua cheia lá no meio do céu e a certeza de que podemos amar e ser amados.
E, graças a Deus, há pessoas raras e lindíssimas como você, que estão vivas e provando que vale a pena viver.
Anônimo, obrigada. Com certeza é justamente isso que contrabalança tudo. Obrigada pelas palavras, você faz um bem enorme pra mim!!!!!!!
beijão
Oi. Sou um ser de outra dimensão que passou por aqui também.
Escrevia muito sobre a morte no passado porque tinha medo dela. Medo do desconhecido, de acabar tudo que construí, medo de perder do medo.
Hoje não mais tenho medo. Depois que se foi meu pai tive a sensação que não morremos. Sinto ainda ele aqui comigo, escuto sua voz, sinto seu cheiro, falo coisas que ele falava, é como se ele tivesse feito uma viagem longa e logo logo retorna...
Pense nisso, Paty. Ninguém morre, porque o mais importante fica: nossa mensagem ao mundo, nossa essência, nós. Simplesmente assim.
Um beijo da sua amiga Dani Balog (também poetisa no passado, mas que não morreu).
Dani,
Obrigada, pelas palavras. Tô mais tranquila, apesar de doer. Dói a ausência, mas refletir sobre isso é reconfortante.
Beijão
P.S - Por favor, volte a escrever, quero ver seus contos!!!
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