suspensa sobre tempos e templos, entre linhas e formas tortas
sob o céu se ergue a pedra
alheia ao vento que varre os segredos da terra
perdoa os impuros
e libera o pó, que colore a luz do entardecer
entre a pedra e o chão que dorme, repousa a sombra
guardiã dos medos que inibem a vida.
Ainda guardo em meus dedos tímidos os lamentos que o rio encobre.
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