Ando às voltas com o sentimento do inefável, nada a ser dito
das coisas impossíveis de serem ditas ou descritas, mesmo o sentimento maior da
existência e suas brumas matinais. Há muito descobri que tentar descrever algo é
reduzí-lo a uma condição menor. Assim, busco preservar a essência no silêncio, considerando
a transformação contínua de tudo, a reversibilidade é imanente a tudo e
todos, não somos nunca, estamos o tempo todo, continuamente. A eterna roda da
vida, girando...
“Acordou, entreabriu os olhos lentamente deixando a luz da manhã
passar de forma bem suave pela retina. Espreguiçou e olhou para o lado, sua
transformação havia sido completa, admirou a nova pele, linda, translúcida e
brilhante, como retoque se lambeu limpando os últimos vestígios de uma fantasia
rota. Livre, finalmente, a forma estava completa, agilmente pulou para fora do
ninho, se sacudiu e saiu à cata do melhor conteúdo.”
10 comentários:
Patrícia, escrever é dar som à alma. Não é menor nem maior. Então, volte e fique e escreva bastante SEMPRE!!
beijoss
Bom dia!
Escrever é paixão é amor é puro vício.
Que bom que você escreve o que sente.
Grande abraço
se cuida
VOAR... ...AR
Um beijo Patrícia, bom retorno de Carnaval e sigamos voando em busca do conteúdo da vida e que este esteja com muito amor.
Carmen.
...e também
a eterna leveza
que brota do bom senso
de se deixar entender
sem querer explicar...
bj
Ah Bipede, as palavras andam meio su midas ou eu ando meio sumida das palavras. Preciso urgente voltar a visitar vocês, inspiração maior!
bjs
Isso, Veloso, ar, muito ar, ar de doar, de amar e cantar!!!
Maristela, escrever pra mim é mais uma confissão, mas, atualmente ando fazendo aquela em pensamentos!
bjs
Carmem, isso, vamos deixar a vida entrar com muito amor, sempre!!! O amor é o santo remédio!
bjs
Guru, sábio guru, gostaria de comprar a bendita leveza na farmácia da esquina!
bjs
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