terça-feira, fevereiro 15, 2011

Nossa busca pelo amor

Séculos e séculos, em todas as idades a busca pelo amor perdura, homens e mulheres, jovens, experientes, maduros ou não. A busca fica muito mais bonita quando é sincera e dita de forma tão honesta que emociona. Nessas minhas buscas encontrei o texto abaixo e achei tão lindo, tão singelo, tão honesto que me emocionei. Faço dele as minhas palavras, na verdade, poderia dizer que ao encontrar esse texto minha busca estaria terminada, já que diria sim a todas as questões e diria sim também a todas as promessas. Promessa de amor eterno, de passeios na praia e talvez como disse o autor, de cartão de natal com a assinatura dos dois.
Talvez o sol se ponha mais cedo e a brisa venha em meu socorro dizer que logo ali depois do morro, chegando de mansinho vem ele, tranqüilo, com as mãos no bolso olhando o mar e com o sorriso perdido de quem sabe que a busca está terminada.


“Estou procurando uma gata... Que goste de carinho e que não acredite nas pessoas certas nem nos momentos certos, porque isso tudo acaba dando errado.
Que já tenha sofrido de amor e que não acredite em pessoas bem resolvidas, porque elas só vivenciam a metade dos eventos ou são no mínimo egoístas.
Que goste de massagem nos pés quando chega cansada do dia querendo mandar tudo pro espaço.
Que ame seus pais, seus filhos e seus amigos,
que goste de conversar, de andar de mãos dadas e de dormir abraçada.
Que queira fazer uma estratégia de vida comum.
Que não tenha discurso terminal ( sei que isso é querer demais... ).
Que queira ter muito prazer com seu homem,
Que seja atual, de humor refinado, de paladar apurado, mas que não seja esnobe.
Que assuma seu credo, que saiba respirar na hora certa, que ande de salto e descalça...
Que seja sensivel à arte.
Que não misture amor e dor.
Que seja urbana, destemida, mas que segure na minha mão quando estiver com medo.
Que não tenha certeza de nada, mas que seja coerente...
Que gosta de estar em família e que conheça o mundo.
Que já foi meio cigano e aventureiro mas que hoje é seguro e inteiro.
Que já calou quando deveria amar e que já amou quando deveria ter calado.
Que se arrependeu... mas que lutou até cansar.
Que assume suas convicções.
Que tem muita força de trabalho, que acredita em Deus, que tem muitos amigos...
Que olha nos olhos quando fala.
Que não se transforma.
Pra ela quero ser o único, quero ouvi-la e aplaudi-la.
Quero cobri-la nas noites de frio.
Quero sentar a mesa.
Quero cozinhar e servi-la.
Amar e amar.
Quero buscar no trabalho,
Quero levar nos lugares, quero conversar muito, quero ficar calado e apreciar.
Quero andar na chuva pra comprar remédio...”


P.S - Como boa romantica que sou, somente posso cruzar meus dedos e pedir que esse homem seja atendido e seja feliz eternamente. Boa sorte desconhecido!

7 comentários:

Pérola Anjos disse...

A eterna busca, o amor que está em todos os lugares e em nenhum, que mesmo estando em lugar nenhum, vive em nós, chama acesa.

Beijos!

Helcio Maia disse...

Tão desconhecido quanto o autor é o DNA do amor. Às vezes, parece tão comum, simples, acessível. Repentinamente, assume ares misteriosos, ambíguos, bipolarizando-se, ora sorridente, ora circunspecto.
Alguém conhece uma só pessoa que não queira ser amada? Ziguezagueamos, em rotas alucinadas, quase almas penadas, para identificar um sin gelo olhar, que diga sim, que não contenha gelo, que aqueça nossos pés cansados de tanta busca, mas que não seja brusca a descoberta e que essa criatura esteja aberta verdadeiramente a amar!
Beijo, Pat!

Anônimo disse...

Meu Deus, quero esse homem, quero tudo que ele promete e retribuir da mesma forma. Por favor, nome e telefone, urgente!

Mariane disse...

Amar o amor e amar...

Michele Pupo disse...

Amar como se ama o amor. Lindo texto mesmo, Paty!
E o comentário do Helcio me pareceu fenomenal!

Bjs

Carol Morais disse...

Ah, o amor...E o homem ideal, e as imperfeições tão perfeitas para nós...

Jullio Machado disse...

O indivíduo,do texto, tem que ficar ligadíssimo, pois a maioria das gatas, gatos também, se apegam a casa e não ao dono.
Abraços poéticos!