quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Conselho

Adentrou o espaço e buscou, não sabia bem o que buscava, talvez um encontro, palavras que pudessem responder que sua ausência estava sendo sentida. Buscou referências, buscou se encontrar entre uma frase e outra, alguma pista que lhe dissesse o que fazer. Talvez devesse se aproximar, entrar em contato e pagar para ver, sim, por que não? Pagar para ver o inusitado, o diferente, aquela que suscitou estranheza e ao mesmo tempo desejo. Sim, desejo de beijar-lhe a boca, e, depois de frases reveladoras, um desejo imenso de mergulhar naquele corpo e matar sua sede, sede não simplesmente de sexo, de algo mais, de uma promessa... Ainda tem dúvida? Pague pra ver.

4 comentários:

Helcio Maia disse...

Moça, suas cogitações agitaram minhas palavras. Você tem o dom de torná-las indomáveis rsr
Mais um texto instigante, que engravida o pensamento.

Mas qual será o preço?
O diferente? Do que, do ausente?
Uma promessa? Pois peça...
Mas qual será o preço? O avesso do avesso...

carmen silvia presotto disse...

Qual será o preço de amar... desejo que sempre seja o de amar em dobro!!!

Um beijo Patrícia, bom final de semana.

Bípede Falante disse...

Promessas são sempre quebradas. Incitam ao rompimento. São como uma ideia plantada no cérebro. Promessas são um terreno movediço, uma substância desconhecida, um perigo!
beijos

Mari Amorim disse...

Desculpe a ausência estive doente.
Excelente semana,com boas energias,paz,saúde e luz!
bjs poéticos
Mari