Não, deus não é um homem claro,
apesar de ser falho,
o instante da morte, desconhece
há muito que deus nos esqueceu,
pobres anjos caídos,
relegados aos seus próprios fados,
amorfos, robóticos, autômatos, sem vida,
personagens sem graça de uma estória sem script,
perdemos a bossa,
a deus não interessa,
o dia de nossa sorte,
a dor de nossa angústia,
nem nosso instante de morte,
somos reféns de nossos próprios atos,
obreiros de nossa história,
somente a nós cabe,
o momento de nossa morte.
3 comentários:
Estava com saudade das suas poesias, ainda que tristes ... não perca a bossa, nem na morte ! Beijo, fã
Não combina! A pessoa alegre, interessante, cheia de energia e alegria que papeou comigo no avião, não combina com o que leio no Blog. Blog preto. Blog poetico, mas que fala do que se encerra e nao do que começa. Acho que devemos falar de tudo. Incluindo o que se foi ou vai, mas tambem do que veio ou virá.
Nos deve a contra-parte. Falou da morte. Agora fale da vida. Agurado.
Paulo,
O poema fala de um momento,acredito que a contra-parte esta em todo o blog. Todos os poemas, mesmo o que falam de morte, falam do viver. Vá la pra baixo, pros primeiros posts, tem bastante vida (rsrs)
Segui seu conselho e mudei a cor do blog, ficou bem melhor!!! Obrigada,
bjs
Postar um comentário